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domingo, 11 de maio de 2014

Mulheres do Sertão de PE contam como é ser 'mãe de primeira viagem'

'Mãe de primeira viagem'. Essa é uma expressão que costuma ser usada quando as mulheres dão à luz ao primeiro filho. Em Petrolina, no Sertão pernambuco, alguma dessas novas mamães relatam como é a preparação para a receber um bebê, quais mudanças acontecem com a chegada de um filho e como é exercer o papel de mãe.
Amada Moura, de 24 anos, está prestes a ser chamada de mamãe. Grávida de 5 meses, ela não vê a hora da pequena Helena vir ao mundo. “Não foi uma gestação planejada, mas está sendo tudo perfeito. Já estou ansiosa e preparando todos os detalhes para o enxoval da minha filha', relata.
Além das mudanças no corpo, Amanda conta que a gravidez tem transformado o seu modo de vida. “O diferente é que eu sinto a necessidade de ser uma pessoa melhor, porque eu sei que minha filha vai seguir os meus valores, minha educação e eu estou me preparando para isso.
Amanda prepara enxoval de Helena (Foto: Amanda Moura / Arquivo pessoal)Amanda prepara enxoval de Helena
(Foto: Amanda Moura / Arquivo pessoal)
A chegada de Helena tem despertado sua sensibilidade em relação à família e o modo que percebe a vida. “Eu acho que estou amando mais minha mãe e estou mais sensível para olhar o outro, procuro não julgar mais as pessoas. Eu nem brigo mais no trânsito com ninguém. Tudo penso nela em primeiro lugar”, conta.
Já Jucineide Maria da Silva viu toda sua rotina modificar em 11 meses. A chegada da pequena Evellyn Vitória mudou a vida da secretária executiva. “Ser mãe é uma experiência fantástica, um cargo que assumo 24 horas. Tudo que era de importância para gente, fica agora em segundo plano”, explica.
Jucineide e pequena Evellyn, de 11 meses (Foto: Jucineide Silva/ Arquivo pessoal)Jucineide e pequena Evellyn, de 11 meses
(Foto: Jucineide Silva/ Arquivo pessoal)
Ela conta que esse é seu primeiro dia das mães e que isso já rendeu várias mudanças, como o seu  tempo que é grande parte dedicado à pequena. “Um banho de meia hora, agora dura no máximo 10 minutos. A preocupação é constante principalmente por eu ser mãe solteira e ter que assumir os papéis de mãe e pai”, ressalta.
Nos primeiros meses de adaptação, Jucineide conta que passou por alguns momentos delicados. “Assim que minha filha nasceu, Evelyn começou a sentir cólicas e chorava muito. Eu ficava desesperada. Essa semana passada eu me deparei com uma recém mamãe e ensinei para ela algumas dicas. Foi quando percebi que mesmo sendo de primeira viagem, eu já consigo exercer bem o meu papel de mãe”, enfatiza.

fonte:g1 noticias

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