A reunião contou com a participação da prefeita da cidade, Eliane Costa, a presidente do Sindboa, Euza Maria Brandão, e a promotora de Justiça, Rosane Moreira Cavalcante. Segundo a assessoria da prefeitura, dentre as reivindicações dos grevistas, o Plano de Cargos e Carreiras (PCC), foi tratado como prioridade. Por isso, foi agendada uma nova reunião, para o dia 29 de abril, com a Empresa de Engenharia do Trabalho (Educom), que ganhou a licitação para fazer o PCC dos servidores.
A promotoria expôs que o município não tem condições de dar aumento de carga horária para os professores já que o concurso foi prestado para 20 horas/aula. Além disso, a prática de ensino multisseriado será investigada pelo Ministério Público.
Segundo a presidente do sindicato, Euza Brandão, serão pagos os 2/3 (dois terços) de aulas atividades e a única dificuldade foi o ajuste da carga horária que ainda vai ser discutido. “Todas as irregularidades detectadas pelo Sindboa serão envidas ao Ministério Público. O sindicato ficou em parte satisfeito, mas a garantia do PCC já é um avanço, não só para os professores, mas para todos os servidores do município”, comentou.
Por causa da greve, cerca 8,7 mil alunos ficaram sem aula. Mas o Sindboa garante que os professores farão a reposição das aulas e os dias parados não serão descontados nos salários dos servidores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário