Em Petrolina, no Sertão pernambucano, já são 80 famílias desalojadas e 21 desabrigadas. Nos bairros periféricos da cidade, a infraestrutura das casas não tem suportado o volume de chuvas dos últimos três dias.
Segundo o núcleo de meteorologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), os três pontos de medicação da cidade localizado no Gercino Coelho, Portal das Águas e Univasf, registraram, de segunda a sexta, respectivamente, 144, 175 e 92 milímetros. Ou seja, já choveu mais que o esperado para o mês abril.
Nas ruas da invasão do bairro Cacheado, na Zona Norte, as chuvas deixaram casas destruídas e muita lama nas vias. Segundo a moradora Josileide Dantas, há alguns anos não existem ações no local. “Está difícil a situação que estou vivendo com crianças no esgoto. Isso não é um bairro, virou um esgoto”, conta.
Apesar dos problemas no barraco do Cacheado, Josileide não quer deixar a casa que mora junto com o marido. "Para Abrigo eu não quero ir e casa de aluguel, estou sem condições”, explica.
A trabalhadora rural Maria das Graças teve o seu barraco desabado nesta madrugada da quinta-feira (10).
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