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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Universitários de Petrolina sofrem calote


Depois do anúncio do fechamento da empresa de produção de eventos, que organizava festas de formaturas em cidades de Pernambuco, estudantes de Petrolina, no Sertão do Estado, que tinham fechado contrato com a empresa estão preocupados com a possibilidade de perda do valor investido.
Os alunos do 10º período de medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) também tinham contrato com a empresa, para a festa de formatura que deveria acontecer em agosto de 2015. A turma estava pagando parcelas mensais de R$ 6,377 mil.
Os estudantes já tinham pago cerca de 60% do valor acordado, ou seja, R$ 84 mil, quando foram surpreendidos com a notícia de que a empresa não existe mais. São 40 formandos lesados e que não sabem ainda quais medidas serão tomadas para tentar reaver esse dinheiro. “Ficamos nos sentindo completamente desemparados, sem saber o que fazer”, relata a estudante de medicina, Larissa Melo.
Segundo a advogada Fabrícia Matos os alunos devem entrar com uma ação contra a empresa o mais rápido possível. Em qualquer outro caso, a instituição procurada deveria ser o Procon, mas neste não existe mais essa possibilidade. “A própria empresa se declarou insolvente. Então é importante que as pessoas procurem individualmente o órgão de jurisdição para que eles tomem essa resolução para si”, explica a advogada. 
De acordo com a Polícia Civil, o prejuízo total causado pela empresa pode ter chegado a R$10 milhões. O proprietário está foragido.

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