A Ucrânia está preparando a retirada de todos os militares baseados na Crimeia. A decisão foi tomada depois que tropas pró-Rússia tomaram três base. Entre elas, a sede da marinha ucraniana.
O quartel-general da Marinha foi cercado por soldados e manifestantes pró-Rússia. A grade, facilmente derrubada, foi a única resistência que encontraram. Apesar da autorização para atirar em caso de ameaça, militares ucranianos foram embora sem reagir. Mas de acordo com o governo ucraniano, o comandante da marinha foi detido.
A ocupação foi celebrada com a troca da bandeira: saiu a da Ucrânia, entrou a da Rússia.
O secretário de defesa da Ucrânia anunciou planos para retirar todos os militares e suas famílias da Crimeia, e disse que vai pedir à ONU que declare a Crimeia uma zona desmilitarizada, o que obrigaria as tropas russas a também irem embora.
Em Donestk, perto da Rússia, o governador cercou o prédio público com policiais por causa das ameaças de separatistas. Militares da Ucrânia se posicionaram a 50 quilômetros da fronteira.
O Ocidente segue pressionando: nesta quarta-feira (19), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sugeriu que os russos sejam expulsos do G8, o grupo das sete nações mais industrializadas, além da Rússia.
No fim do dia, a Ucrânia anunciou que vai passar a exigir vistos para a entrada de cidadãos da Rússia, o que aumenta ainda mais a distância entre os dois países.
O presidente americano, Barack Obama, descartou a possibilidade de um envolvimento militar na Ucrânia. E disse que a saída para a crise é diplomática.
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